[trp_language language="en_US"]

How to Act in a World of Pseudoscience

How do we know if we’re being rational or just rationalizing? If we can explain something with facts and arguments does that make it true?

In 1963, scientific philosopher Karl Popper attempted to answer these questions and his conclusions are even more relevant today than they were 50 years ago.

Popper studied the theories of Freud, Einstein, and Marx, among others, trying to understand why they seemed to differ so much in quality. He concluded that it’s easy to obtain confirmations for nearly every theory–if we look hard enough. However, confirmations should only be considered valid if they come as a result of risky predictions and can potentially be proven wrong.

In other words, if you have a theory or belief. You can’t just search the past for examples of cases where your theory was proven right and call that proof. You can’t just explain things. You need to make predictions that can go wrong.  

If you’re unable or unwilling to put your money where your mouth is, and bet on your theory’s ability to predict something, your theory is pseudoscience. It doesn’t matter how well it explains or how rational it is. You can’t say that it’s true.

Popper writes, “A theory which is not refutable by any conceivable event is nonscientific. Irrefutability is not a virtue of a theory (as people often think) but a vice.”

For the record, Popper considered Einstein a scientist and Freud a pseudoscientist.

Why does this matter to us?

Today, it’s easier than ever to find “facts” to justify any stupid theory or belief we might have. The internet is full of nice sounding arguments and petabytes of low-quality data waiting to be misinterpreted. Worse still, up to 50% of published scientific research appears to be false. The opportunities to “prove” dumb ideas are endless. Pseudoscience is in its hay day.

If you care about self-improvement. Living authentically. Becoming less self-delusional (and we’re all somewhat self-delusional). Or want to be able to sniff out a bullshit social movement to avoid. This matters.

So how can we avoid falling for pseudoscience?

Brazilian neuroscientist, Pedro Calabrez, has a useful metaphor for how our rational mind handles challenges to our theories and beliefs. He imagines our rationality acting as either a “Scientist” or a “Defense Lawyer”.

The defense lawyer assumes he’s right. He cares about proving it to others. He starts with the conclusion and seeks to justify it with facts. The defense lawyer is essentially Popper’s pseudoscientist. He has a theory and searches out the evidence he needs to make it work. He builds nice sounding stories, and explanations that work against as many arguments as possible. He is confirmatory. He tightens arguments and justifies conclusions.

The scientist assumes he’s wrong. He cares about being less wrong. He challenges his current conclusion with new facts. He tries his theory against the toughest tests he can. He knows science is a process of chipping away. It’s about getting closer to the true by eliminating the untrue. He attempts to break his theory. Because only by finding errors can he become less ignorant, although never right.

In a world of pseudoscience and overconfidence, the only defense may be to take this distinction seriously. To prefer trying to do more science, and less defense lawyering.

Thanks for reading.

If you have any questions about the article or anything else hit me up at tyler@tylerjwatkins.com or comment below.

[/trp_language][trp_language language=”pt_BR”]

Como agir em um mundo de pseudociência

Como sabemos se estamos sendo racionais ou apenas racionalizando? Se pudermos explicar algo com fatos e argumentos, isso será verdade?


Em 1963, o filósofo científico Karl Popper tentou responder a essas perguntas e suas conclusões são ainda mais relevantes hoje do que há 50 anos.

Popper estudou as teorias de Freud, Einstein e Marx, entre outras, tentando entender por que elas pareciam diferir tanto em qualidade. Ele concluiu que é fácil obter confirmações para quase todas as teorias – se procurarmos bastante. No entanto, as confirmações só devem ser consideradas válidas se vierem como resultado de previsões arriscadas e puderem ser provadas erradas.

Em outras palavras, se você tem uma teoria ou crença, você não pode simplesmente procurar no passado exemplos de casos em que sua teoria foi comprovada corretamente e chamar isso de prova. Você não pode simplesmente explicar as coisas. Você precisa fazer previsões que podem dar errado.

Se você é incapaz ou não está disposto a colocar seu dinheiro onde está sua boca e apostar na capacidade da sua teoria de prever algo, sua teoria é a pseudociência. Não importa o quão bem ele explique ou quão racional seja. Você não pode dizer que é verdade.

Popper escreve: “Uma teoria que não é refutável por nenhum evento concebível é não científica. A irrefutabilidade não é uma virtude de uma teoria (como as pessoas costumam pensar), mas um vício. ”

Para constar, Popper considerou Einstein um cientista e Freud um pseudocientista.

Por que isso importa para nós?

Hoje, é mais fácil do que nunca encontrar “fatos” para justificar qualquer teoria ou crença estúpida que possamos ter. A internet está cheia de argumentos interessantes e petabytes de dados de baixa qualidade, esperando para serem mal interpretados. Pior ainda, até 50% da pesquisa científica publicada parece ser falsa. As oportunidades para “provar” idéias idiotas são infinitas. A pseudociência está nos seus dias de glória. 

Se você se preocupa com o auto-aperfeiçoamento, viver autenticamente, tornar-se menos ilusório (e todos nós somos um pouco ilusórios), ou quer ser capaz de farejar um movimento social besteirol para evitar… Isso importa.

Então, como podemos evitar cair na pseudociência?

O neurocientista brasileiro, Pedro Calabrez, tem uma metáfora útil sobre como nossa mente racional lida com os desafios de nossas teorias e crenças. Ele imagina nossa racionalidade agindo como um “cientista” ou um “advogado de defesa”.

O advogado de defesa assume que ele está certo. Ele se preocupa em provar isso para os outros. Ele começa com a conclusão e procura justificá-la com fatos. O advogado de defesa é essencialmente o pseudocientista de Popper. Ele tem uma teoria e procura as evidências necessárias para fazê-la funcionar. Ele constrói boas histórias e explicações que funcionam contra o maior número possível de argumentos. Ele é confirmatório. Ele exprime argumentos e justifica conclusões.

O cientista assume que ele está errado. Ele se preocupa em estar menos errado. Ele desafia sua conclusão atual com novos fatos. Ele tenta sua teoria contra os testes mais difíceis que pode. Ele sabe que a ciência é um processo de fragmentação. É sobre se aproximar do verdadeiro, eliminando o falso. Ele tenta quebrar sua teoria. Porque somente encontrando erros ele pode se tornar menos ignorante, embora nunca esteja certo.

Em um mundo de pseudociência e excesso de confiança, a única defesa pode ser levar a sério essa distinção. Preferir tentar fazer mais ciência e menos advogado de defesa.

Obrigado pela leitura.

Se você tiver alguma dúvida sobre o artigo ou qualquer outra coisa, entre em contato com tyler@tylerjwatkins.com ou comente abaixo.

[/trp_language]

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Post comment